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A Reforma Tributária, atualmente em discussão no Brasil, tem gerado grande expectativa e debate, especialmente pelos impactos profundos e diretos que pode trazer para diversos setores da economia.
Entre eles, o setor médico, particularmente os profissionais que atuam como Pessoas Jurídicas (PJ), podem sentir mudanças significativas. Profissionais de saúde, como médicos, dentistas e outros especialistas, utilizam esse modelo jurídico para otimizar sua carga tributária, comumente optando pelos regimes do Simples Nacional ou Lucro Presumido.
A proposta de reforma, representada pelo Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, busca uma simplificação do sistema tributário, com foco na alteração de tributos que incidem sobre consumo e serviços, como ISS, ICMS, PIS, COFINS e IPI.
A principal ideia é consolidar esses tributos no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), criando um sistema mais eficiente e menos burocrático.
Entretanto, é importante ressaltar que essas mudanças ainda estão em discussão, e os impactos finais dependerão das decisões legais que serão tomadas ao longo do processo.
A reforma propõe a criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) alíquota que varia entre 17% e 25%, alinhado aos padrões internacionais, visando tornar o sistema tributário mais eficiente.
O IVA substituiria vários tributos e seria implementado em conjunto com a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Esse imposto federal terá uma alíquota que varia entre 8,80% a 12%, sendo destinado a simplificar a tributação sobre o PIS e a COFINS.
Além disso, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será de competência estadual e municipal (subnacional), terá uma alíquota entre 17,7% a 25% e substituirá o ICMS e o ISS. No total, a carga tributária proposta pode atingir 43,5% a 62%.
Embora a ideia seja distribuir a carga tributária de maneira mais eficiente e equitativa, a proposta pode significar um aumento para setores que prestam serviços, incluindo o setor da saúde.
Muitos médicos e clínicas, que atualmente operam sob regimes como o Simples Nacional ou Lucro Presumido, podem enfrentar dificuldades de adaptação, além de incertezas em relação às alíquotas que serão aplicadas para os serviços médicos.
Diante das possíveis mudanças, o planejamento tributário será de extrema importância.
Médicos e demais prestadores de serviços na área da saúde precisam analisar qual será o regime tributário mais adequado à sua situação financeira e à estrutura de seus negócios.
O Simples Nacional é um regime tributário amplamente utilizado por pequenos negócios e profissionais, incluindo médicos que atuam como PJ.
Ele oferece uma estrutura simplificada de tributação, com alíquotas que variam conforme o faturamento da empresa, tornando-se uma opção atraente.
Contudo, a iminente Reforma Tributária pode trazer mudanças significativas para esse regime, impactando diretamente os médicos que se beneficiam do Simples Nacional.
Atualmente, o Simples Nacional unifica vários tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento chamada de DAS. Para médicos, isso representa uma série de vantagens, como:
Um médico que fatura até R$ 180.000,00 ao ano pode pagar uma alíquota de 6%, enquanto uma clínica que fatura R$ 3,6 milhões pode pagar até 17,53%.
A reforma propõe a criação do IVA-Dual, que unificaria impostos sobre consumo e, junto com a CBS, substituiria tributos como o PIS e a COFINS.
Atualmente, as alíquotas do PIS (0,65%) e da COFINS (3%) somam 3,65% sobre o faturamento, mas a CBS pode elevar essas alíquotas para algo entre 8,80% a 12%, representando um aumento significativo.
Para os médicos que atualmente optam pelo Simples Nacional, isso pode impactar diretamente a viabilidade desse regime.
Caso o Simples seja substituído ou se torne menos vantajoso, os custos fiscais e burocráticos podem aumentar, exigindo uma reavaliação estratégica.
O setor de saúde é altamente sensível a mudanças de preço, e o aumento da carga tributária pode ter consequências diretas para os médicos que atuam como PJ.
A dificuldade de repassar esses aumentos para os pacientes pode impactar a margem de lucro dos profissionais, especialmente em um cenário onde o custo dos serviços médicos já é uma preocupação.
A introdução do IVA-Dual e a substituição do PIS e COFINS pela CBS, como mencionado, podem levar a uma transição para um sistema tributário mais oneroso e complexo para prestadores de serviços médicos.
Isso aumenta a pressão para que os médicos reavaliem qual regime tributário será mais vantajoso à luz das possíveis mudanças.
O Lucro Presumido é uma alternativa ao Simples Nacional, especialmente para médicos que possuem faturamento superior ao limite permitido pelo Simples.
Nesse regime, a tributação é baseada em uma margem de lucro presumida, o que simplifica o cálculo dos tributos.
No entanto, essa modalidade também pode ser impactada pela Reforma Tributária.
No Lucro Presumido, a tributação ocorre com base em uma margem de lucro fixa, que varia de acordo com a atividade econômica.
Para a prestação de serviços médicos, a alíquota fixa varia entre 13,33% e 16,33%, dependendo do faturamento.
Com a introdução da CBS no lugar do PIS e COFINS, essa carga tributária pode aumentar para até 8,80% a 12%, o que representa uma elevação considerável dos custos para clínicas e consultórios.
Além disso, a criação do IVA pode agregar mais complexidade e oneração no fluxo de caixa, exigindo um planejamento financeiro ainda mais detalhado.
Diante disso, o regime lucro presumido pode sofrer um aumento de 62%.
Com as mudanças propostas pela Reforma Tributária, médicos que atuam como PJ devem avaliar cuidadosamente os regimes disponíveis.
Atualmente, as alíquotas estimadas para cada regime são:
Esses números sugerem que médicos que hoje optam pelo Simples Nacional podem ser obrigados a reconsiderar sua escolha diante das mudanças, analisando se a migração para o Lucro Presumido ou outros regimes será mais vantajosa.
A escolha do regime tributário dependerá do faturamento, das atividades desempenhadas e das características específicas de cada negócio.
Médicos que estão próximos do limite do Simples Nacional precisam avaliar como as novas alíquotas do Lucro Presumido e a introdução do IVA podem impactar sua tributação.
Embora as mudanças ainda estejam em fase de discussão, a Reforma Tributária promete trazer impactos significativos para o setor médico.
Os prestadores de serviços, especialmente os que atuam como PJ, precisam acompanhar de perto o desenrolar das discussões e buscar consultoria especializada para garantir que estejam preparados para as possíveis alterações no regime tributário.
A reforma pode implicar em aumento de custos, maior complexidade fiscal e exigirá um planejamento tributário robusto para garantir a sustentabilidade e competitividade dos negócios médicos.
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